quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mulher e o Poder da Criação


Mulher e o Poder da Criação

"Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas. " Clarissa Pinkola Estés - Mulheres que correm com os lobos.

Expressando um pouco os sentimentos...

Mulher intuitiva por natureza, muitas estão se Reconectando e resgatando a verdadeira essência do que é ser mulher. Honrar as fases que pertencemos e que nos torna naturais, especiais, meninas, moças, mães e em sua mais repleta fase é aquela que nos aconselha e que nos acolhe... A anciã.

O que é ser mulher nos tempos atuais? É continuar lutando, conquistar um espaço, ser reconhecida, respeitada e admirada. 

Em determinadas épocas e religiões as mulheres foram colocadas como pecado, tentação, e até mesmo sendo excluídas, precisando provar a sua capacidade de conquistar um espaço, cargo ou nome.

Aquela que precisava reprimir os sentimentos e esconder a sua feminilidade, porque assim lhes foram impostas. Mais o que aconteceu? O que mudou?

A mulher é sagrada, intuitiva, a que possui o “ventre”.

Aconteceu que em determinada época nos colocaram em segundo plano, onde a nossa imagem era apenas “cópia” e o poder da criação era um ser masculino e onipotente, desde então, começaram a surgir os primeiros efeitos dessa lástima.

Algumas mulheres esqueceram-se de usar o que foi concedida por naturalidade, se esquecem da própria essência, colocando até mesmo culpa nas pessoas, esquecendo que o maior erro foi dela mesma de se permitir algumas situações, desrespeitando a si própria.

No mito cristão, Eva foi expulsa do paraíso porque comeu uma maçã e assim nos fizeram acreditar no pecado induzido por uma serpente...

Mulher = pecado (Natureza)
Maçã = proibido (Avalon, ilha das maças)
Serpente = traição (sabedoria)

Símbolos deturpados de uma sabedoria antiga!

Poder

Somos o poder da gestação, que nos foi concedido o poder de procriar de dar a luz para uma nova vida e com o mesmo, a vida continuar.

Em vivência somos o que se chama de poder? Sim, mais em tempos como o nosso ainda precisamos conquistar, resgatar e nos curar.
Somos a vida e tudo o que ela representa, e se um dia deixarmos de existir, simplesmente, não existirá mais a vida.

O poder da vida é simples, é feminino, o masculino é essencial e ao mesmo tempo difícil de ser compreendido por aqueles que o ocultam.

Criação

Um ato e ao mesmo tempo uma realidade, conquistas baseadas no amor, leveza, inspiração que vem do fundo da nossa alma e se manifesta em terras visíveis e férteis.

Porque sempre existiu um principio ao qual deve ser sempre respeitado.

Somos parte da criação, em nossas veias correm o amor em essência. Criar é um ato verdadeiro, então, se assim é permitido é o nosso dever viver sempre na verdade. Aquela verdade que nos faz sentir a liberdade, o amor, a paz e a intuição, sabendo que a sua verdade é apenas sua, porém tem um significado enorme na vida de cada um, nos tornando cada vez, melhores e capazes de respeitar o mundo, principalmente, as pessoas que estão a nossa volta.

Dançar... Dançar e despertar 


Somos mulheres aquelas que serão lembradas em todos os tempos, culturas e décadas... E através dos nossos ancestrais.

O poder da criação, o respirar, a continuidade de mais uma vida!

O poder é impar e sem competição.

A certeza que reflete os nossos sentimentos verdadeiros.

A guerreira em batalha! Derrotas por dentro, compreendendo a essência e os valores adormecidos... Mulheres e os ciclos naturais.

O resgate dos conhecimentos antigos.

A arte que nos inspira, uma mulher em busca da sua liberdade e o encontro com o “EU”. Buscamos em nós as mais ocultas sensações e lembranças.

Mulheres dançantes...

Nossos pés saem do chão, movimentos que se fundem a natureza e nos envolve com os seus encantos.

A dança... Permite a entrega dos sonhos, desejos mais profundos.

A música e a dança ancestral que nos levam ao transe...

Dançamos as nossas fases e os nossos ciclos um a um...

Ancestralidade feminina manifestações em sopros lunares. 

Ao dançar enxergo o meu próprio corpo como o sagrado, um momento de totalidade... Dançamos a criação, as Deusas e suas formas.

A dança cura a alma e nos nutre...

A dança nos transforma...

A dança nos fertiliza por dentro.

Bênçãos Plenas! 

Por Alëssah Ní Mór-Ríogain 

O Poder dos Elementos em nossa vida


O Poder dos Elementos em nossa vida

Com o fogo a transformação se fez presente... Dancei com as salamandras.

Água, minhas emoções em volta de mim, descia como ondas em meu corpo... Mãos em formas de conchas.

Ventos em meus cabelos, em meu rosto que sentia todo o calor dessa dança sagrada, momento de transformação, renascimento e confiança, o fogo se fez presente. Ele comandava todos os meus anseios, desabafos, cura interior e procurava a minha paz, aquela que precisava equilibrar.

Cânticos para suportar todo o calor presente em espirais dançantes... Voltei, naquela hora, para o útero da Mãe, um lugar em que sentimos o aconchego, o conforto, o amor.

Então, a minha passagem pelo fogo se fez necessária e pulsava em mim...

Água para refrescar e purificar todos os sentimentos... E nesse momento nasci mais uma vez.

A minha passagem entre o fogo e a água, mudanças que renovaram todos os meus sentimentos, pensamentos e corpo. Sentia-me plena e pronta para a próxima passagem.

Então, Água e Ar se apresentaram e me fizeram ter a coragem de superar os meus medos internos, o respirar entre as lágrimas do desespero.

O vento que soprava forte e intenso me dizia para confiar e entregar às minhas inspirações mais profundas.

O vento me levava cada vez mais perto da água e junto as minhas emoções, até aquelas que estavam ocultas dentro do meu Ser, aquelas que eu não esperava encontrar mais...

A água me mostrou o amor e a intensidade que vive em cada Ser e mesmo no desespero do momento, desapegamos até mesmo da nossa própria existência.

Com toda a liberdade que ali estava, precisei me conectar com o conhecimento das minhas virtudes.

Morte e Renascimento dentro de mim, passagens rápidas e intensas.

Naquele instante uma troca foi ofertada, algo que estava comigo ficou em troca de mais um respirar, viver, amar, saudar, dançar e sentir.

Dancei descalça na terra e pude sentir cada pulsar dela, a força que ela nos passa, o calor, a intensidade, o movimento e a estabilidade.

Dançava alegremente com as ondinas, com os silfos e todas as vozes do ar em torno de mim... Nasci mais uma vez!

Terra - Estabilidade, solidez, prosperidade, sucesso, fertilidade, estruturação, força de vontade. Nos campos, nas florestas, nas montanhas, no nosso corpo... Sentimos a força da Mãe Terra. Nela reside a força que nos nutre e alimenta para a vida.

Ar - Conhecimento, inspiração, criatividade, harmonia, liberdade, habilidades psíquicas. Nos ventos, nas brisas, em nossa respiração... Sentimos o sopro da vida vindo do Universo. O ar é o fio condutor que nos une aos Deuses. Inspirar e expirar, onde a vida e a morte se encontram continuamente, ensinando-nos a lição mais importante no ato de viver que é compreender a própria morte, parte inseparável da vida.

Fogo - Energia, vigor, purificação, transformação, mudança, paixão, sexualidade, coragem. No Sol, nas fogueiras, nas brasas, em nosso coração... Sentimos a luz da vida, e a chama acesa dentro de nós, faz brilhar os nossos olhos revelando à força de nosso espírito.

Água - Emoção, sentimento, amor, inconsciente, felicidade, simpatia, intuição. Nos mares, rios, cachoeiras, nas nossas veias... Correm fluídos de vida e de força. A água é a senhora das emoções.

"A Natureza, a Terra, o Universo são nossos grandes iniciadores. É neles que devemos buscar auxílio para que possamos abrir nossos olhos e ver o que esteve diante de nós desde sempre." (Scott Cunningham).

Dançamos os quatro elementos: 

Equilibrando o elemento Água – Dança em cachoeiras, praia, piscinas, cascatas, evocando o elemento água. Movimentos em ondulações, imitando o nadar das sereias.

Equilibrando o elemento Ar – Dança com véus, acendendo incensos, florais, evocando o elemento Ar, despertando a intuição. Respiração e mantras.

Equilibrando o elemento Fogo – Dança com castiçais, velas e tochas, dançar em volta da fogueira, evocando o elemento fogo. Sentindo o calor, luz, energia criativa, a inspiração.

Equilibrando o elemento Terra – Música com batuques, cestas com frutos, flores e saudando o elemento terra. Andar na terra e massagear os pés sentindo a energia e o equilíbrio.

Na visão celta dos Três Reinos, o ar e o fogo pertencem ao domínio do Céu... Bênçãos plenas!

Observação: Uma belíssima jornada xamânica vivida na tenda do suor durante o II Encontro de Druidismo e Reconstrucionismo Celta, em Cotia .

Por Alëssah Ní Mór-Ríogain 

Tecemos a nossa Essência


Tecemos a nossa Essência

Tecer o dia que nasce;
Uma tarde que se transforma;
Uma noite que se prepara e chega...
Lua que pode mudar e dar formas.
Tecemos a nossa linha de equilíbrio
E saudamos a sabedoria dos nossos ancestrais.
Tecer o que foi perdido e agora mais do que nunca encontrado.
Tecemos a jornada da alma
Para nos sentirmos eternamente plenos.
Tecer... Tecemos e continuaremos a tecer...
As buscas em movimentos,
Assim como as nossas formas...
Hoje sou uma lebre,
Amanhã um lobo, aranha por uma vida inteira.
Corujas sábias...
A Donzela que está em meu coração,
A Mãe que em meu ventre encontro,
Anciã na mente e na sabedoria.
Procuramos a força da água em nosso corpo
Que encontramos em nosso sangue e saliva;
O fogo, o calor do nosso corpo,
Assim quando juntamos as nossas mãos e as aquecemos;
A terra, nosso corpo físico, abraçar as árvores,
Sentir a terra sob os nossos pés;
Ar, nossa respiração, o sopro da inspiração.
Tecemos o nosso dia, a nossa vida, buscamos a totalidade...
Assim dançamos com a nossa vida, com os sentires, com a nossa inspiração.
Dançamos como mulheres Aranhas...
Com os fios que tecem...
Com a energia em movimento...
Com os nossos ciclos...
Tecer cada dia um novo fio...
As descobertas que brilham em nossa alma e se transformam em essência.
Então, vamos dançar cada fio que tecemos!?
Alëssah Ní Mór-Ríogain  

Aranha

A tecelã do Universo está entre o céu e a terra, o seu poder é infinito. Ela constrói, desfaz, fia, captura e renova a sua teia, por isso, ela é um símbolo das forças que mantém a estabilidade cósmica. Inspira a visão, a coragem para transformar os nossos sonhos em realidade, tecer os nossos desejos.

A aranha que apareceu no sonho do Xamã para explicar-lhe sobre a composição do que hoje chamamos de filtro dos sonhos (dreamcatcher), que nada mais é do que um condutor do subconsciente manifestando proteção e auxiliando na evolução espiritual. E nas palavras de K. G. Jung diz que a aranha é como símbolo representativo do Self, trata-se da força interior que emana de quem realmente somos, sombra e luz, claro e escuro, etc.
Assimiladas ao tecer das aranhas, temos as tecelãs que ao longo dos tempos utilizam desse poder ancestral ao fiar as infinitas possibilidades restabelecendo a ordem no caos, dando forma aos seus anseios, saberes e sabores femininos que apenas foram “sufocados” com a chegada da revolução industrial (mazelas do patriarcado).

Manuseando um tear as tecelãs estão frente a frente com a sua inspiração e se entregam totalmente ao trabalho e a arte, traçando todas as suas vontades e transformando-as em realidade palpável.

Mulheres de várias tribos untavam de sangue menstrual o fuso (máquina de tear antiga) para invocar a proteção das Deusas. Mulheres também se reuniam em cavernas durante o inverno para fiar, cantar e dançar, o uso do fuso para fiar também era usado para presságio de conclusões de guerras, como por exemplo, as videntes da Irlanda que usavam pequenas tábuas furadas no meio e giradas com as mãos um método de tecer para prever os resultados das batalhas e cataclismos naturais.

Os cintos decorados e utilizados como objetivos mágicos, também, são citados no decorrer da história.

Cintos longos de lã vermelha e com franjas nas extremidades (chamados Zostra), heranças preciosas das mulheres européias, que eram passados de mães para as filhas e usado em partos difíceis, sendo colocados nos ventres das parturientes, assim como era feito com a reprodução do cinto mágico da Deusa Brigid (chamado brat) que facilitava a concepção e o parto.

Em um poema norueguês do século 11 descreve-se uma cena dramática em que doze Valquírias tecem entranhas humanas sobre um tear feito de espadas e caveiras, cuja canção pressagia o fim funesto de uma batalha e a morte de muitos guerreiros.
Ecos das Deusas tecelãs existem no cristianismo, como são vistas nas cenas da Anunciação de vários afrescos, onde Maria aparece segurando um fuso e o fio passa iluminado acima da cabeça de Jesus, enfatizando a ligação entre o ato de fiar como símbolo do destino, da vida e do nascimento da criança divina.

Fontes muito antigas descreviam a Deusa anciã como Tecelã e Senhora do Destino, enquanto as Senhoras Brancas se deslocavam nas noites de lua cheia carregando fusos, predizendo a sorte ou dando mensagens as mulheres reunidas nos círculos de menires ou próximo aos locais de poder da terra. As camponesas européias deixavam meadas de lã ou linho nestes lugares junto com oferendas de pão e manteiga, na manhã seguinte o pão tinha desaparecido e os fios tinham sido tecidos.

Existem monumentos megalíticos em alguns lugares da Europa como Inglaterra e Irlanda, onde acreditava-se que Fadas gigantes carregavam as pedras em suas cabeças enquanto fiavam e cantavam, como conta na Irlanda que várias colinas e ilhas foram criadas pela anciã Cailleach, que levava pedras no seu avental e as espalhava a seu gosto pela terra. Essa ligação entre seres sobrenaturais, menires e locais de poder telúrico levou à sua “demonização” pela igreja cristã, que as denominou de “pedras do diabo”, onde as bruxas teciam suas maldições e feitiços malignos.

Uma outra semelhança que existe, referente ao ato de fiar das tecelãs é a ligação do cordão umbilical que é cortado para dar continuidade a uma nova vida, sendo que, quando se corta o fio no fuso/tear está se fazendo o mesmo com o que foi criado.

Bênçãos de Inspiração!

Por Alëssah Ní Mór-Ríogain 

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A Voz da Macieira


A Voz da Macieira

Macieira tão sábia veio me despertar...
Ela em sua forma de Mãe,
Voz doce e suave...
Despertou-me para uma nova consciência,
Os Sagrados segredos do feminino.
O amor que nutre...
A canção silenciosa ecoando em todo o meu Ser,
Sagrada é a sua música que me conecta com o seu espírito,
Sagrado é o teu fruto que alimenta a minha alma,
Sagrada as suas fases e seus ritmos,
Sagrada a sua dança em espiral,
Seus troncos que me tocam,
Entrego-me em suas folhas...
Suas raízes... A minha força em forma feminina.
Senhora dos mistérios profundos,
Os portais se abriram e por alguns instantes, pude estar em seu Reino.
Lições me foram passadas e outras reveladas...
Guardo seus ensinamentos com gratidão de poder passar adiante...
Honrando os seus mistérios, reverencio a Mãe Macieira.
O feminino tocando o meu ventre e sentindo o seu pulsar...
Macieira que em poucos minutos pode me revelar...
A sua dança vem para curar e equilibrar...
O amor para despertar a doçura de cada alma,
O feminino sagrado que gera os bons frutos.
Eu sou você e você sou Eu...
Desperta minha menina...
Meus braços agora estão a sua espera...
Venha conhecer o meu Reino...
E direi os mistérios... O que lhe faz pensar e sentir a ilha sagrada?
Sim, sou Eu lhe esperando...
Macieira de muitos encantos e amor...
Ouço a sua voz em mim, Sagrada Macieira...
Sementes germinaram... A Dança da fertilidade!
Compartilhando vivências 

As minhas conexões com a Majestosa Macieira aconteceram todas em vivências, em meditações, chás... Essa conexão foi permitida quando "despertei" para um de meus propósitos. Desde então, ela vem me guiando. A Macieira é o meu livro natural e prático, uma ligação direta com o meu SENTIR, sempre me ensinando e orientando como agir.

Vivenciei momentos aos quais poderei desfrutar futuramente, a transformação é algo que pulsa dentro do nosso Ser em essência; quando bate forte, lembra um tambor cheio de sentimentos e emoções.

Começamos a ouvir os sons que estão dentro de nós e nossos olhos ficam mais claros, como se tivesse tirado um véu... A intuição aguça, pois nos mostra um caminho que sempre esteve presente no "velho mundo". Os Ancestrais tinham essa conexão com as Árvores, vários ensinamentos e missões eram passados através da "Voz das Árvores".

Uma conexão que conseguimos quando estamos abertos e em sintonia com a Natureza, passando mais tempo com ela, conversando, meditando, ouvindo os seus sons... Então, de braços abertos fui ao seu encontro, quando ela me colocou nos seus braços, senti sua imensidão, sua grandeza e, também, a de todas as Árvores que nos sustentam.

Sentindo o calor me aquecendo, as folhas me acariciando... A sua voz doce e suave, conversava comigo com firmeza. Sagrada Macieira, gratidão por estar comigo inspirando o meu caminho. Sinto a sua presença forte, sábia em meu Ser...

Em cada respirar...
Em cada Amanhecer...
Em cada Semente...
Pois agora somos UMA.

Bênçãos de Fertilidade /|\
Representação Ogham Quert-Apple - Macieira 

A macieira representa uma escolha de beleza, a beleza da vida e a juventude plena. Está ligada a Avalon ou a Terra Mágica das Maçãs.
Existe um poema Galês chamado "Avellenau" onde Merlim, secretamente, revelou ao seu senhor a existência de um pomar que era transportado de lugar em lugar, para encantar todas às viagens. Ao ignorante, no entanto, não era permito comer desta fruta, porque dentro da maçã continha o formato do pentagrama. Corte perpendicularmente a maçã e os seus segredos serão revelados da forma e na forma.

Avalon ou ilha das Maçãs (Aval = maçã) é o nome da ilha mítica, onde o Rei Arthur foi conduzido para junto de sua irmã Morgana, a fim de ser curado das suas feridas mortais. É aquela ilha onde está o paraíso dos Deuses e Heróis Celtas, o lugar onde se encontram as macieiras da sabedoria que confere imortalidade aos que nela chegam. Em várias mitologias, a macieira é considerada sagrada e venerada como "Árvore do Conhecimento", a regeneradora.

Que assim seja! 

Por Alëssah Ní Mór-Ríogain 

Toques do meu Tambor

O som do meu tambor tem a essência da natureza, a cura.
A minha voz...
O Sagrado... 
Os sons dos animais...
As árvores a cantar...
A inspiração e a canção.
A força da montanha e sua música invisível...
A luz estelar,
Leves como folhas do limoeiro, 
Canto das entradas da terra a brotar.
Vales e montanhas saltitando...
As folhas do amieiro caem por sobre o arvoredo de inverno.
Os raios das estrelas e a luz do luar,
O inverno findou, a primavera desabrochou. 
Como a chuva que cai, flores a brotar,
Em florestas cantam cânticos, sem tristeza.
O som do meu tambor tem as vozes dos Deuses...
A conexão com a Terra...
A viagem para outros mundos...
Os sentimentos fluindo...
As vozes dos meus ancestrais...
As batidas do meu coração se fundindo com o entrelaçar do meu espírito.


Os tambores são instrumentos usados em meditações, rituais e jornadas.

O som nos permite sentir as batidas dentro de nós. As batidas do nosso coração e do tambor são iguais, despertamos a cura interior e o que está em nosso sentir. Permitindo-nos esse elo com os mundos invisíveis e visíveis, a harmonia com a Terra e o equilíbrio.

As mulheres podem sentir os toques do tambor em seus úteros, geradores de vida, assim como a Terra. Podemos sentir a energia da Mãe Terra, o som, os toques e seu ritmo interno. 

Vamos tocar, conectar a nossa força interior e em jornadas nos reencontramos; vamos sentir a energia da Mãe Terra em nós!

Despertar, Curar, Interagir, Equilibrar e Sintonizar.


"O primeiro som que todo ser humano ouve é o som da pulsação da mãe, no líquido carmesim-escuro do útero. O som do tambor nos traz consolo porque faz com que nos lembremos da época em que estávamos em harmonia com a pulsação materna, em um momento de completa vinculação." - Por John O'Donohue.

Bênçãos de Cura /|\

Por Alëssah Ní Mór-Ríogain 
http://www.templodeavalon.com/modules/articles/article.php?id=159

O meu Templo

O meu templo é Sagrado,
O meu corpo é Sagrado,
Sou um espelho profundo...
Inspirações a me tocar...
Sentimentos intensos...
Corpos soltos,

Entrego-me...
Levanto-me e danço,
Apenas os véus,
Celebro o meu templo,
A sabedoria ancestral,
Meu corpo parece um tambor á tocar,
Meus pés saem do chão... Brumas eu sinto...
Então canto bem alto...
E celebro contigo.